Traz a folia no rosto
Ao invés de a ter na alma
A disfarçar o desgosto
A sucumbir a calma.
Ao invés de a ter na alma
A disfarçar o desgosto
A sucumbir a calma.
A Dona do disfarce
Até o estômago pinta
Logo entra em catarse
Seu corpo em festa vomita.
É ela sua única crente
Por isso alimenta a pança
Todos sabem que mente
Mas deixam continuar a dança.
Ela quer sobressair
Nunca se cansa de ser falsa
Até de si tenta fugir
Nem no confronto se alcança.
Até o estômago pinta
Logo entra em catarse
Seu corpo em festa vomita.
É ela sua única crente
Por isso alimenta a pança
Todos sabem que mente
Mas deixam continuar a dança.
Ela quer sobressair
Nunca se cansa de ser falsa
Até de si tenta fugir
Nem no confronto se alcança.
A Dona da mascarilha
Assusta-se ao espelho
Grita, espeta a forquilha
Será o diabo de vermelho?!
Assusta-se ao espelho
Grita, espeta a forquilha
Será o diabo de vermelho?!
Num olhar de dupla face
Volta a confrontar o espelho
Vê um quadro nu e velho
Espera que a pintura passe.
Foi bom ter-se confrontado
Esperar – sem agir – não dá resultado
Retira o batom do estômago
Os olhos derramam num lago.
Volta a confrontar o espelho
Vê um quadro nu e velho
Espera que a pintura passe.
Foi bom ter-se confrontado
Esperar – sem agir – não dá resultado
Retira o batom do estômago
Os olhos derramam num lago.
A Dona da mascarilha
Quer deixar de ser o que (não) é
Talvez porque não brilha
Desmancha-se da cabeça aos pés!
Há tempo ou será tarde
Para acabar com a farsa?
- Que olhar agora a alcança?-
Pior que a desgraça
Só um peito covarde!
Quer deixar de ser o que (não) é
Talvez porque não brilha
Desmancha-se da cabeça aos pés!
Há tempo ou será tarde
Para acabar com a farsa?
- Que olhar agora a alcança?-
Pior que a desgraça
Só um peito covarde!
25.02.17
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