A
noite está mais noite que nunca.
O lençol que envolve o meu corpo
Arrepia-se com a ausência
Que a tua boca deixou em todo
Este calafrio a que chamei demência…
Não
há mais luares
E foste tu
Quem espalhou essa notícia.
Não há mais jantares
A Nu
Com aquele sabor a malícia.
Hoje estão pobres as minhas mãos
Todas as estrelas ludibriaram o céu
Não sei de que é feito o coração
Roubaste-m’a roupa, deixaste-me ao léu!
15.09.14