Há um calor nas emoções
Que se calam nos meus silêncios
Balanços sem regras onde me concentro
Longe de tudo, perto de nada... acolho a razão
Na roda da sorte, sou escrava
Dos rumores do vento em sobressalto
Sopros em quedas sem amparo
Voos rasos de pés desarmados…
Ergo-me dos abismos
Como o absinto a arder no olhar
Remo para fugir às tempestades
Nos gritos que a liberdade rasga por mim...
E parto e avanço sem pressa, à descoberta
De recantos (d)e pontos de encontro
Guarida em noites defuntas de estrelas
No olhar vago do parapeito duma janela.
04.08.14
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