quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

ORVALHO (NO CAIS DOS MEUS OLHOS)





Empoleiram-se mil gotas d’orvalho 
No cais dos meus olhos

- Persianas submersas -

Sempre que o corpo teu 
Se afasta do meu
Calor.



É lonjura, é devaneio
O fervor

Da pele pelo meio

O desamor
Um cego tiroteio…

No cais dos meus olhos
Há um caos cosido à mão
Não há rosas aos molhos
Nem sequer, (o) coração.


08.01.14
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