A
nudez encolhida e abraçada
Pelo suco dos lábios apetecíveis
Uma flauta de cor dedilhada
Em suspiros de combustíveis
Os
joelhos no tapete do quarto
As mãos moldadas à cintura
Hálito suado em tom de parto
Beijos prenhes de loucura
O ritmo cego e alucinante
O cheiro a sexo voraz
O vibrar da pele dormente
Que nunca se satisfaz
21.11.14
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