O piano louco
A varrer a canção
O olhar rouco
Na palma da mão…
O mundo nos olhos dela
A pressa dos passos
- O delito -
A mão podre na cela
O grito sem (a)braços…
26.06.14
Na passada sexta-feira, os representantes da Junta de Freguesia de Figueiró do Campo distinguiram por louvor e mérito, dois jovens da freguesia, um na categoria de desporto e um/a no âmbito cultural.
Citando a proposta de louvor e mérito apresentada:
“Os jovens são o pilar do futuro. O reconhecimento é um dever institucional, que deve ser apropriadamente registado, pela honra da nossa memória colectiva e como incentivo à prossecução de actividades louváveis, por parte destes e de outros jovens da nossa comunidade.
Considerando que:
_ O jovem João Miguel Mendes, residente em Ribeira da Mata, constitui a equipa de juvenis (sub 16) do Instituto Pedro Hispano, que recentemente se sagrou campeã nacional, é uma referência desportiva de xadrez na nossa freguesia;
_ A jovem Jessica Alexandra Raimundo Neves, residente em Casal do Marachão, é uma jovem revelação com uma forte marca cultural, que é a publicação da sua obra poética - “(Sem) Papel e Caneta, (Com) Alma e Coração” – que muito honra a nossa comunidade.
A Junta de Freguesia de Figueiró do Campo propõe que a Assembleia de Freguesia exare em acta um voto de louvor e mérito a estes distintos jovens.
Figueiró do Campo, 20 de Junho de 2014”
Felicito a iniciativa e a Junta de Freguesia, por todo o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, em prol de um futuro melhor e do crescimento, da nossa freguesia.
Agradeço o gesto que muito me honra e o incentivo para continuar!
O meu AGRADECIMENTO estende-se naturalmente, a TODOS os que me acompanham nesta caminhada poética (que é a VIDA)!
Sejam(os) felizes!
Lembras-te, meu amor, quando aquele primeiro
olhar foi mais que tudo? Não esqueço o
desabotoar do beijo que me deste,
naquela altura, soube-me – tão bem – pela vida! Como
continuam a saber todos os
que me dás.
Logo
acendi em mim, a esperança de que entrarias na minha vida, não como passagem,
mas
como eternidade…
Hoje
tenho a certeza de que, o nosso destino está (d)escrito na simplicidade dos
gestos, em cada
toque enternecido, nos sorrisos que enleamos juntos, nas mãos
que, antes de tão frias e vazias, se
tornam agora prazer diário, nos passos
firmes do caminho que, traçamos a cada dia, lado a lado.
Escrevo-te,
não que palavra alguma expresse o sentimento que me invade. São os sinais do
meu
corpo na tua presença e na tua ausência, os verdadeiros testemunhos do que
sinto.
Há em mim, a voracidade constante de me descobrir a cada dia e de me
reinventar, contigo.
Não há o casulo das regras nem das restrições. Há o
perfume da liberdade projetada num espelho
de contrastes imperfeitos, que se
respeitam e se completam. Há o hálito brando dos sonhos, a cada
manhã, em cada
“bom dia”. Não há a rotina mal vivida mas, também não há a perfeição. Há o
equilíbrio da balança, na aceitação da imperfeição e a visão de futuro, a
partir dela. Há o
contornar dos obstáculos, a dois. Há o calor dos afetos, em momentos
menos favoráveis. Há a
conquista incessante e o desejo de nos elevar, ao
patamar dos Deuses. Há a entrega do meu corpo
ao expoente máximo do teu, na
voluptuosa ousadia de que és o Homem, que merece toda a
minha rendição. Há a
loucura em cada recanto. Há a musicalidade e ao mesmo tempo, o silêncio
de nós, que se sobrepõe a qualquer coisa.
...Tu és vida – em mim!