Teço um poema com novelos desnivelados
Na carência de um verso adormecido
Procuro a face do equilíbrio dos dois lados
Na esperança que algum faça sentido...
São versos transparentes e universais
Nos verbos aconchegantes, em ruídos
Das mãos pulsantes sem palavras iguais
Passagens e moldes sem abrigos instruídos…
Ofereço os laços divinos ao tempo
Para que os ponha no
devido lugar
Do que fui ou serei, sou só lamento
Só um colo ao sol me pode confortar…
Busco os raios de sol, no colo dos bocejos
As brisas recuam no vento das palavras
Esqueço os momentos amargos, dentro dos beijos
Aqueles que me chegam em poesias abertas…
No calor dos olhares, trocamos maresias
Somos páginas de um livro inacabado
Que se escreve no leve desfilar dos dias
Numa moldura de amor simplificado…
14.01.14
muito bom! :)
ResponderEliminar