terça-feira, 2 de julho de 2013

AS RUAS DO TEU POEMA



























Quando há pouco percorria as ruas do teu poema
(Es)correu-me do olhar um rio de ternura
E dos lábios quentes, o néctar puro da loucura
De quem se deixa cair no Amor, sem dilema...

Quando há pouco percorria as ruas do teu poema
Senti que os teus dedos (d)escreviam ternos laços
Onde eu, musa inspiradora, era o teu maior tema
Aconchegando todas as noites de sol teus braços...

Quando há pouco percorria as ruas do teu poema
Enlaçavas palavras enquanto eu enlaçava a tua pele à minha
Relembrando aquela noite de mágica melodia no cinema
Porque a minha alma não sabe Ser sozinha…


Há pouco apeteceu-me partir de mim
Ser teu mapa (s)em contornos delineados, teu abrigo
Partir para longe… contigo
Tocar o lugar mais íntimo, onde rendida me entrego sem fim...


01.07.2013
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