quarta-feira, 22 de maio de 2013

JÁ NEM SEI A MINHA IDADE

















Já nem sei a minha idade
São as vertigens que pesam
São os joelhos que rezam
À mínima dificuldade!

As horas passam paulatinamente
Já nem sei o que é doce
Já nem sei o que é ter posse
Até o amor me parece indiferente!

Subtraem-se os dias
Ao alento de viver
Já nem das pobres alegrias
Faço questão de saber…

Por aí, o que se diz
É que a juventude é feliz
E eu, com dezanove primaveras
Nem prazer no olhar, nem quimeras…

Já nem sei a minha idade
No meio da contradição
No meio desta maldição
Já nem distingo a felicidade!

21.05.13
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