No desagasalho do peito
O que arde é fumo dos lençóis
Que pune o olhar sem sóis
Na tempestade desfeito…
São feridas melancólicas
Em rasgos incompletos
São construções alcoólicas
Em fragmentos dispersos…
É um chão sem ponte
Que lavra noites a picotado
Que tece a cor de nada, o horizonte
(Sobre)vivendo arruinado…
Poiso no melhor leito
Entre as horas mornas
Enquanto as linhas tortas
Me amarram o peito…
São cordas desalinhadas
Na penumbra atravessadas
Na tentativa do anel
Sustentar o fio de mel…
…E eu, degrau a degrau
Peço um sorriso emprestado
Embarco na longa solidão
Que nega ter-te do meu lado.
12.05.13
O que arde é fumo dos lençóis
Que pune o olhar sem sóis
Na tempestade desfeito…
São feridas melancólicas
Em rasgos incompletos
São construções alcoólicas
Em fragmentos dispersos…
É um chão sem ponte
Que lavra noites a picotado
Que tece a cor de nada, o horizonte
(Sobre)vivendo arruinado…
Poiso no melhor leito
Entre as horas mornas
Enquanto as linhas tortas
Me amarram o peito…
São cordas desalinhadas
Na penumbra atravessadas
Na tentativa do anel
Sustentar o fio de mel…
…E eu, degrau a degrau
Peço um sorriso emprestado
Embarco na longa solidão
Que nega ter-te do meu lado.
12.05.13