domingo, 27 de janeiro de 2013

"DENTRO DA PENUMBRA", PEDAÇOS EM PROSA... (COM PITADA DE POESIA)


    Há em mim uma necessidade constante de escrever, de deixar (es)correr pela pena um mundo de sensações que a boca e o olhar calam e que, a alma pouco a pouco, procura descrever.
    Há em mim, tanta coisa - cheia de nada - inexplicável.
   Confrontos que doem, que corrompem o peito e sangram as mãos.
   Seria tudo mais fácil se uma pessoa não pensasse (em si e nos outros), se colocasse os confrontos de lado, se se evitasse!
   Mas por outro lado, as coisas devem ser pensadas porque, se assim já geram muitos conflitos, sem serem pensadas geram ainda mais!
  Também é certo que não nos devemos/podemos evitar, senão nunca estaremos em harmonia com o mundo que nos rodeia.
  Tudo passa por uma questão de aceitação ou de mudança, alterando o que se considera menos bom… Eu sei disso!
  Resta(-me) passar à prática!

Há em mim, a dor que cai pelo olhar
O traço do teu rosto que faz escorregar
Os meus dedos pelo sorriso que quero
Esta noite ao luar, impossível de tocar…
É na minha rua à porta de casa, que te espero
Sem palavras ou alheias intenções
Quero afastar todo este desespero
E colher dos teus gestos, as melhores sensações!

Há em mim, uma cascata de emoções
Do avesso - sem ti – desgovernada
Pelos dedos das mãos conto paixões
Que não me deixaram tão desabrigada!
Perguntas tu – Será verdade o que ela sente?
Comprova – Toca no meu coração
É teu - é AMOR - não mente
Apesar de toda esta “invasão”!


24.01.13
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