Passa o tempo na voz do vento
Esqueço a hora para decorar as silabas do silêncio
Recosto a inspiração num suspiro sem ar
Morrem as palavras sem nada falarem
Encosto o ouvido à almofada
Anseio o canto da aurora
Em sussurros suaves, fábulas encantadas
Deitadas num corpo que agora chora...
Aconchego os lençóis à sede do pensamento
Viajo por nuvens da lua no universo calado
Nas insónias das lágrimas é escuro o sentir
Apenas os recados da alma ficam para me acudir
Sorvo cada gota que cai pelo rosto
O poema é mudo e as mãos estão vazias
Quem me dera beber desse teu mosto
Talvez acalmasse minhas noites frias…
Esqueço a hora para decorar as silabas do silêncio
Recosto a inspiração num suspiro sem ar
Morrem as palavras sem nada falarem
Encosto o ouvido à almofada
Anseio o canto da aurora
Em sussurros suaves, fábulas encantadas
Deitadas num corpo que agora chora...
Aconchego os lençóis à sede do pensamento
Viajo por nuvens da lua no universo calado
Nas insónias das lágrimas é escuro o sentir
Apenas os recados da alma ficam para me acudir
Sorvo cada gota que cai pelo rosto
O poema é mudo e as mãos estão vazias
Quem me dera beber desse teu mosto
Talvez acalmasse minhas noites frias…
10.12.13
Um poema mudo cheio de conteúdo onde os vazios se tocam e se formam palavras da vida...mais um vez foi bom trocar palavras de poesia contigo...beijinhos
ResponderEliminarAna Coelho