Anoiteceu
Pernoitou nos seus cabelos
Desceu pelo rosto
Com a boca (es)corrida
Nos lábios
Poisou os seus
De voz rouca murmurou ao ouvido
Trincou-lhe a orelha
Passeou o nariz pelo pescoço
Mordiscando-o ao de leve
Soltou-lhe as vestes aquando os seios
Acordou-os com a gula da sua boca
Escorre(go)u as mãos audazes
Nu(m) assalto pernas acima
Rodopiou pelas ancas
Sentiu o calor das suas nádegas
Tocou-lhe a intimidade
E deixou que a língua fizesse o seu
trajeto libidinoso…
Ferveu e quis
Possui-la por inteiro…
Ela consentiu
Com o olhar faminto
Qual fera com o cio
Desabotoou-o à pressa
Puxou-o contra si
Cravou-lhe as unhas nas costas
E incendiou (ainda mais) os lençóis…
Possuíram-se
Entre rudes e ternas carícias
Adivinharam-se fluxos…
Vezes sem conta
Morreram e renasceram sempre
Ao mesmo tempo.
Amar é um morrer e renascer diário.
ResponderEliminarUm abraço
Jessica
ResponderEliminarSempre que a loucura é ateada… nenhum labirinto está a salvo…bendita loucura…
Beijos de poesia.
Pétala