terça-feira, 25 de junho de 2013

NÃO HÁ POEMAS INTEIROS







Não há força para o poema
Que cavalga silencioso
Com os pés enfiados na terra
Sem qualquer ação ou devaneio…


Não há lucidez para o poema
Quando o coração cegamente
Se impõe aos destroços da razão
E a tela é oferecida por ter cores bonitas…



Não há tempo para o poema
Quando a alma tem pressa
De (a)colher versos 
Com fome d’inspiração…



Não há poemas inteiros
É comum
Deixar pela metade 
Tudo o que se quer dizer.



25.06.13

1 comentário:

  1. Olá Jessica

    E os campos floriram, as flores se abriram, seus aromas emergiram, e nos teus poemas se cumpriram!

    O poema que se canta
    Seja meio ou inteiro
    Ele, a todos encanta
    Se trás alma, pelo meio!

    A beleza não fica só no que foi dito, mas, e, também no que fica por dizer!

    Beijo grande de poesia na tua alma.

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