domingo, 31 de março de 2013

SEGREDOS DO CORAÇÃO, "(CON)TEXTOS D'AMOR", Pedaços em Prosa


O coração é sagrado. E se é sagrado não pode ser dado nem vendido!
Tem de ser conquistado e alimentado diariamente, aos poucos, passo-a-passo. 
Não tenhas pressa em (me) conquistar porque, em vez de Amor poderá ser só paixão ou até um grande “nada” e continuarás a não ter o bem mais precioso, que é o (meu) coração!

sábado, 30 de março de 2013

FAZ DE CONTA


























Quero o teu odor natural
A salpicar-me a pele
E os teus lábios mornos
A sussurrar-me o maior poema
Nesta áspera noite de inverno
Em que os olhos se acendem sem querer
(E tudo será mel…)

Cala a solidão
Dos dias a saberem a noites
Em que a madrugada morre em mim
E nada sabe de ti.

Não! Eu não esqueci
…Não esqueço!

Deixa-me entrar no algodão do teu peito
E saber do tempero agridoce que faz
De conta que todas as noites são brilhantes
Quando sorris desse teu jeito…
Não posso olhar para trás!
(Não me acordes.)

Ama-me.

10.03.13

quinta-feira, 28 de março de 2013

(DOCE) PÁSCOA! :)



Aproveito para desejar uma doce Páscoa a todos
os que me acompanham e passam por aqui!




A Páscoa é um evento 
Religioso cristão
Que marca o momento
Da passagem da escravidão
Para a liberdade
E o coelho é o símbolo da fertilidade!


Os ovos de chocolate, as amêndoas
E o tradicional bolo folar
Enfeitam as mesas, só coisas boas
Para a barriguinha fartar!



No dia de Páscoa é tradição
Os afilhados do coração
À casa dos padrinhos irem buscar
O que eles têm para ofertar!



É dia de beijar o Senhor
Que vem adornado na cruz
É dia de paz e de amor
Repleto de alegria e de luz!



"O OUTRO LADO DE MIM - SEM TI", "(CON)TEXTOS D'AMOR", Pedaços em Prosa


terça-feira, 26 de março de 2013

PASSAGEM







(Quero que este poema fique registado
Antes da passagem para o outro lado.
…Não chorem a (minha) partida
Festejem antes, a vida!)






Quando eu passar para o lado

Do silêncio, da sombra e da brisa
Recordem o que de bom foi passado
Com um sorriso suave, que tudo ameniza…

Quando eu passar para o outro lado
Por favor, não vistam a alma de luto!
Deem-me poemas de aroma adocicado
Assaltem as árvores e colham o melhor fruto!

Quero a passagem mais simples e discreta
Levo nas mãos, a alma de poeta
E ao peito, uma rosa vermelha – a minha flor predileta!

Quando eu for “vítima” dessa passagem
Do ciclo natural da vida
Será só mais uma viagem
Mais um ponto de partida!

Partir é chegar
A outro lugar.

NOITE


A noite perfuma a essência que há em mim – os sentidos.


A lua acende-me o olhar cheio de ti, de nós…

O sorriso banha-se em águas calmas até ao morno

adormecer dos olhos.

O son(h)o, esse é poeticamente celestial!

segunda-feira, 25 de março de 2013

JESSICA NEVES COM RUY DE CARVALHO

Ontem, dia 24 de Março de 2013, no âmbito dum evento de poesia, desloquei-me ao belo Museu João Mário, em Alenquer (Lisboa) e tive o privilégio de conhecer o Grande Sr. Ruy de Carvalho
- A Estrela da tarde! 

Prima pela simpatia e pela simplicidade! Este Senhor merece todos os nossos elogios e acima de tudo, o nosso respeito e a nossa gratidão pelo que faz pelas Artes! Foi um gosto enorme conhecê-lo! 

Aqui fica uma das fotos que marcou o momento!

Jessica Neves com o Sr. Ruy de Carvalho

DISCERNIMENTO






 Bem-querer e não-querer

 Vontade e discernimento

 Entre o certo e o errado

 O prazer e o pecado

 Do momento…

domingo, 24 de março de 2013

DEVANEIOS MIL




















Esta noite
Quero o lugar mais longínquo de todos
E um peito deserto das cinco sensações
Quero assaltar sonhos e fugir sem modos
Para um reino poético de infinitas paixões!

Quero sentir a poesia quebrar-me as veias
Arrancar-me com tod’a força, versos um a um
Quero roubar a cada aranha, suas mil teias
E abalar com elas quiçá, para lugar nenhum!

Esta noite
Quero rasgar a alma através do lápis e do papel
Que o carvão me sangre (n)os olhos até ser dia
De todos os destinos possíveis, quero o mais cruel
Só depois saberei vislumbrar a luz, com euforia!

Oh! Quero! Quero! Quero!...
Oh! Desespero! Desespero!

Que estranho devaneio este
Que me consome…
Oh… Peste! Peste!
Alguém atura uma criatura que passa (sempre) fome?

14.02.13

sexta-feira, 22 de março de 2013

DUETO TERESA TEIXEIRA E JESSICA NEVES - A LUZ QUE POUSA NOS TEUS OLHOS

















A luz que pousa nos teus olhos
É borboleta sem rota certa:
Ora prende, ora liberta
Os meus olhos de flores a desejar-te.

A luz que pousa nos teus olhos
É o laço que nos aperta
O rio de sol e algodão que cerca
Os meus olhos de mel a namorar-te

E o pouso onde te quero é o meu sonho,
Uma flor por ti aberta
Poesia à descoberta
Duma rima onde ouso perfumar-te.

Ser-te verso num poema risonho

Na boca jamais deserta
Na pele entreaberta
Em perfeita simbiose, arte… 

quinta-feira, 21 de março de 2013

A RIMA É UMA PRISÃO





















Não entendo esta relação
Do poeta com a rima
Escrever livremente o que vai no coração
É que é uma obra-prima!

A rima é uma prisão
Dá a volta à cabeça
Cabe na desilusão
Quando não (se) encaixa nenhuma peça!

Sim… A rima é uma prisão
Amarga que sorve até à dor
Parece uma pobre oração
Jamais escrita com Amor…

(O amor está na genuinidade
Em algo que flui naturalmente
E não num poema em tom de falsidade
De quem quer rimar (só porque sim) simplesmente)!


…E quando digo isto
Contra mim falo
Estou farta disto
Devia calar e não calo!

Estou presa
E inundada
Minh’alma é pobreza
Devastada!

17.02.13

quarta-feira, 20 de março de 2013

DUETO RICARDO CASTRO ALVES E JESSICA NEVES - AURORA





















Não me rendo à tua luz amor
Nem ao sabor que o teu corpo terá
Sou de ti, sou por ti
A vaga da noite que vem na maresia
Mesmo que a voz fraqueje
Nas horas em que necessitas de me ouvir…
Este bem-querer, de te ter perto, de te sentir
Este amor já não é de agora
…Já te amo tanto d'outrora!

Sem te beijar nem sentir aqui em mim
Imagino-te vinda no sereno da noite
A escorrer-me pela pele adormecida
Como se fosses um beijo infinito
Mais que pedaço de vida
A recitar-me versos mornos
Com pitada de lua cheia, ao ouvido…

Canta-me a aurora
E entrega-me o rosicler dos teus olhos…
Ama-me agora
Antes que o mundo acorde
E te confundas com a multidão que não tarda
Em querer apagar o nosso lume.


13.03.13

segunda-feira, 18 de março de 2013

DUETO TERESA TEIXEIRA E JESSICA NEVES - A TUA SOMBRA (N)A MINHA LUZ



Ergam-se as vozes, na reanimação do ser...
A orientação que me resta é a geografia cega dos corpos
O deambular da pele, nos caminhos da procura
A face rasgada pelos sussurros dos lábios ao vidro baço
Na fuga das palavras em contratempo, a ânsia da cura 
No (meu) conforto que se estende ao teu abraço…


Meu amor, os sentidos são únicos,

Estou aqui,

(Ainda) estou aqui, na sombra da tua sede
Que me impede
De partir de ti...



À parte de nós, só o cálice vazio

Trai uma pobreza desmedida:

A sós, algures num lugar sombrio
Alguém reluz sem reflexão prometida!



Dentro da minha voz, o calor que irradio

Atrai-te, na certeza consentida

Que, entre nós, o amar será pavio
Além do sim, além do não, além da vida!



De berço, tenho a herança crente e forte

Da tua sombra (n)a minha luz

Da sorte, do norte 
Do aroma que seduz
Do fio condutor
Do maior poema do mundo: 
O Amor!

11.03.13




Para mim, um dos nossos melhores duetos Teresa!
Mas sou um bocadinho suspeita porque adoro poemas de Amor :) ****
Obrigada por esta bela partilha!
Adorei o resultado final!

domingo, 17 de março de 2013

ANTOLOGIA DE POESIA CONTEMPORÂNEA VOL. IV - ENTRE O SONO E O SONHO - PARTICIPAÇÃO COM "O POEMA QUE NÃO TE LI"



Este poema faz parte do meu primeiro livro "(Sem) Papel e Caneta, (Com) Alma e Coração" e também, fará parte da Antologia de Poesia Contemporânea "Entre o sono e o sonho" da Chiado Editora, com seleção de Gonçalo Martins, ao qual agradeço o convite para participar! 
O lançamento foi ontem, dia 16 de março, pelas 15h, no Casino Estoril. 



O POEMA QUE NÃO TE LI


Não penses que me esqueci de ti.

Não esqueço que um dia ao teu leito pertenci
Um dia de cego e quente amor (tão tua) me perdi…

Na noite em que roubei o sol e me vesti
Ao teu íntimo murmurei e pedi
Leve, que me deixasses possuir-te, desci
Breve, soltei-te as vestes, renasci…

Não esqueço a flor de lótus que para o teu sorriso colhi
Numa era em que só aos teus olhos me (p)rendi
Partilhei, vivi, amei, sorri, chorei, aprendi

Tanto mendiguei nos teus braços
Tanto superei a tempestade
Quisera eu o calor daqueles abraços
Para navegar no mar em liberdade…

Não, não penses que me esqueci de ti.

Tanto que eu pedi para voltares
Tanto eu pedi para me amares
Que importa se dos olhos salgam gotas?
Se tu olhas e finges que não notas?!

Morreu-me ao canto dos lábios o poema que não te li…

No dia em que me esquecer de ti
Quando me faltar a palma unida
Meu amor, quando me faltar a vida
Morri.

sexta-feira, 15 de março de 2013

(DES)GOVERNAMENTO





O governo é um trapalhão
Só sabe é mal (co)mandar
Talvez a melhor solução
Seja mesmo o pessoal emigrar!

Aqui não se aprende nada
Quem sabe é só o menino rico
A pobre da carteira azarada
Nem sequer mete o bico!

A amiga Troika
Dá(-nos) cada moca
…De cocaína
Ou será heroína?

Ó governo e tu?
Que andas a fazer?
Deixas o povo nu
Vai-te mas é foder!

Oh!... Que desigualdade esta
Que (cor)rompe sem fronteiras!
Traz o copo amigo, vamos pr’a festa
Apanhar umas belas bebedeiras!

Ai que dores! Estamos tão mal!
Onde para Portugal digno?
Achas que isto é (o nosso) Portugal?
Quando recupera(mo)s do tumor maligno?

Oh! Que grande e rica teia
(N)esta sociedade interesseira!
Eu cá continuo com a minha ideia:
A solução é rir desta brincadeira
(E apanhar uma bebedeira!)

13.03.13





quinta-feira, 14 de março de 2013

LEVE PENA, TRILHO FÁCIL


Hoje só quero a pena mais leve
A sobrevoar-me o calor do peito
Como que incêndio silencioso e breve
Acariciando pedaço a pedaço, meu leito…

Quero o lado mais fugaz da sensação
O grito das lágrimas em conforto banhadas
A libertação da alma, em cada ação
E nestas linhas em mim dispersas, rasuradas…

Busco o trilho mais fácil, esvazio o pensamento
Nas gavetas só trago um coração sem razão…
Afastada da escuridão, só peço um momento:
Aquele que me (e)leve sem qualquer elucidação!


                        13.03.13

quarta-feira, 13 de março de 2013

DE TERESA TEIXEIRA PARA JESSICA NEVES - DE JESSICA NEVES PARA TERESA TEIXEIRA - POEMAS DEDICADOS

A poetisa e amiga Teresa Teixeira :)

JESSICA!

De repente, Menina,
Entraste vestida de laços
(de alada gratidão)
Nos meus olhos de dissipada memória,
De esquecida poesia,
De distraídos silêncios.
-
Entraste, e aqueceste os orvalhos tardios.
Entraste, e evangelizaste os meus olhos gentios.
Entraste, e de repente uniste os nossos rios
(Douro e Mondego, num destinado (a)mar)...

E eu, em demora intemporal de reconhecer-te Mulher,
Prometo guardar-te, enquanto puder
-
Menina, menina, que nos olhos me traz um sorriso,
na mão uma alma a escrever(-se)
e no peito, um coração passarinho
a voar....
a voar...

                                                                                                    (voa, menina, voa!...)


                                                                                                     Teresa Teixeira


MULHER-D’OURO
(Dedicado a Teresa Teixeira)


Numa era em que as palavras são só palavras e os valores estão desgastados
(Ainda) há uma voz solta do peito
Que (me) faz crer que os sonhos em poemas idealizados
São em tom rubro, de amor-perfeito…



Voz de menina-mulher
Na essência de ser
(E não ser)
O que quiser…

Pitada de inspiração 
Nu(m) olhar emotivo
Cega rima-canção
De quem ama sem motivo…

Douro o rio-poema
Que (es)corre pela mão 
Tesouro-tema
Em versos banhando o coração…

Pela janela da alma
A paisagem veste-se de candura
Palma com palma
O sentimento sem amarras, perdura!

10.03.13
Jessica Neves *



                                                 PORQUE NEM O RIO NOS SEPARA
                                 E AS PALAVRAS SÃO O NOSSO ELO DE LIGAÇÃO...

terça-feira, 12 de março de 2013

ACONTECE POESIA

 Acontece poesia

 Na íntima viagem

 Ao olhar que se toca

 À mínima

semelhança…

 Nem o adormecer da

paisagem

 Faz desmoronar os


gestos 
da boca 

 Que sem dar conta,

se
alcança!

segunda-feira, 11 de março de 2013

RICARDO CASTRO ALVES, ANA COELHO E JESSICA NEVES - GUITARRA RENDIDA, D'ENCANTO

















Faço-te num fado

As tuas linhas, todas, do corpo
De pau santo, generosa e presumida
Guitarra rendida, d'encanto
Em teus olhos reluzentes, esbatido...

Ao som das cordas da guitarra
Choram viúvos os olhares 
No deserto a cor de uma viagem
Onde se perdem os acordes 
Num instante clamor


Olho em teu redor
Divago em cada traço
E perfumo-te com a minha essência
De poeta velho, angustiado
Por não conseguir fazer deste espaço
De todos os lugares do mundo, o mais apaixonado...


Abusa da minha paixão
Usa o excesso que há em mim
E enxovalha as pautas que sigo como cânones
Sou o desdém do amor
Sou quem mais te toca e apela ao esconder de tal perfeição
Como se fosses a alquimia que procuro…


Reclama as notas musicais
Que caem dos meus lábios como absinto 
Aperta-me em gestos suaves 
Dança comigo em palavras
Na loucura dos enamorados
Onde os mapas se lêem dentro do silêncio

Porque em uníssono
Em silêncio
Somos tudo!


03.03.13

domingo, 10 de março de 2013

ALIMENTO ESSENCIAL


                Gosto de ler
A maior palavra do mundo
No brilho que trazes pendurado nos olhos
No sorriso de todas as manhãs
E na pele fresca que me ofereces todas as noites…

Venero (n)o teu jeito, cada gesto
Desse assíduo cuidar de mim
Alimentando (o) Amor!


                                                                                                               27.02.13

sexta-feira, 8 de março de 2013

MULHER - (DIA DA MULHER)




















Do ventre nasce
Menina
As lágrimas trazem
O doce sorriso da face
Que brota da alma cristalina!

De menina se faz moça
Segue seu trilho com firmes passos
O brilho do olhar, (n)o coração adoça
Quando vê a multidão, distribuindo abraços!

Cultiva seu ego e sua beleza
Acumula riqueza interior
…Descobre-se
E descobre o verdadeiro Amor!

O crescimento acarreta(-lhe) responsabilidade
Enfrenta cada obstáculo com coragem
Tenta fazer de cada erro, aprendizagem
E constrói, passo a passo, a felicidade!

Livre em traços de rebeldia
Ser
Mulher
É um poema-ousadia!

06.03.03
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