Hoje apetece-me o mar,
Nuvens com asas de gaivota,
Céu pintado de fresco
E sol de brincar
À cabra-cega.
Apetece-me o arco-íris
Pincelado em tons d'esperança
Alimentando a ingenuidade
Que trazia nos olhos, em criança!
Quero sentir, dentro de mim, a eternidade
E um jardim (de aromas quentes)...
Plantado de amarílis...
Quero o pote de ouro antigo,
Coisas do arco da velha
A lembrar ao coração
Cheiro de maçãs de inverno
Pintadas de carmim
(Que roubei a um por-de-sol)
Por minha mão!
Quero sentir ingénuos risos
Na minha boca gulosa e arrebol...
Sim, quero o mar doce onde me banho,
Castelos de areia e sal, céus irresistíveis,
Castelos de areia e sal, céus irresistíveis,
O presente do passado que não tenho,
Sem futuros obstáculos temíveis...
Quero um reino onde os sonhos são possíveis!...
Hoje apetece-me ser princesa
De outras terras, de outras guerras,
Vestir-me de estrelas e de lua,
Ser o sol que namora a minha rua
Nas tardes em que a brisa cheira a flores...
Esquecer que existem dores!
...
Hoje ordeno que o Amor
Seja uma fonte
E eu a sede a morrer nela...
Quero que a Vida que tenho
Seja uma casa
E eu a menina da janela...
Apetece-me o eco das emoções,
Como um canto de passarinho novo
A repetir o que o meu coração diz:
Em todos os desejos me renovo,
Quero fruir de todas as sensações
E gritar ao mundo que sou
FELIZ!
OBRIGADA Teresa, uma vez mais...
Pela doçura e cor que deu a (mais) este poema!
Beijinhos no coração ******** :)
OBRIGADA Teresa, uma vez mais...
Pela doçura e cor que deu a (mais) este poema!
Beijinhos no coração ******** :)
Muito doce, esse lollipop. Um dia, prometo, a vida dar-te-á um arco-íris...
ResponderEliminar