A azáfama da multidão
O ruído da cidade, o jeito mesquinho da aldeia
Só veneno no coração
Emaranhado numa grande teia…
Não gosto desta gente
Armada em gente boa
Quando simplesmente
Nem cabe na palavra “pessoa”!
Não me enquadro nesta espécie de mundo
De luxúria forjada, sem valores
Ranjo os dentes, respiro fundo
Mas continuo sentindo maus odores!
Tenho a poesia que me vai alimentando
As mãos, os pés, os olhos e a boca
Lentamente, vai-me (desa)sossegando
E soprando longe esta febre louca…
30.12.12
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