sábado, 28 de dezembro de 2013

VOTOS DE BOAS FESTAS








Deixo aqui os meus votos de boas festas. 



Que 2014 seja um ano pleno de sorrisos, conquistas 



e realizações a todos os níveis. 




Que a nossa força se  faça sentir não só, nas vitórias 



como também, nos  momentos menos bons! 





Que o nosso pensamento sempre atraia coisas 


positivas! 





A TODOS OS QUE ACOMPANHAM ESTE BLOG O 


MEU (E)TERNO AGRADECIMENTO!




PARA O ANO PROMETO MAIS NOVIDADES 


POÉTICAS!





OBRIGADA!





Um brinde à vida: a todos aqueles que bebem a 



felicidade em goles de simplicidade!





Festas felizes! *




Jessica Neves *

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SILÊNCIO QUE SEDUZ








Nos teus olhos 



- o maior poema - 


o paraíso, 


nu silêncio 


que seduz 


por inteiro.

domingo, 15 de dezembro de 2013

NO LEITO DAS HORAS MORNAS - DUETO TERESA TEIXEIRA E JESSICA NEVES



Disseste-me que 
Para me poderes amar, 
Teria que saber ler-te a alma... 
Mas que é do mar 
Se a névoa o esconde, 
Onde é o sul 
Se não vejo o sol, 
Onde?...


Disseste-me que
Para me poderes tocar,
Teria que saber juntar as palmas…
Mas que é do lar
Se a fonte o esconde 
Onde é a lua
Se não vejo a pele tua 
Onde?...

Pedi-te que fosses 
O rio de águas límpidas 
Onde bebem todos os abraços. 
Mas que é da margem 
Se a terra é asa,
Onde é o longe 
Se regresso a casa 
E a sede é cedo, 
E o tarde é hoje...?

Pedi-te que ficasses
No leito das horas mornas
Onde cedemos nossos cansaços.
Mas que é da viagem
Se o céu desiste
Que será bagagem
Se o coração sem estrada
Rasga a ilusão
E mais nada…? 



13.12.13

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

POEMA MUDO - DUETO ANA COELHO E JESSICA NEVES

























Passa o tempo na voz do vento
Esqueço a hora para decorar as silabas do silêncio
Recosto a inspiração num suspiro sem ar
Morrem as palavras sem nada falarem

Encosto o ouvido à almofada
Anseio o canto da aurora
Em sussurros suaves, fábulas encantadas
Deitadas num corpo que agora chora...


Aconchego os lençóis à sede do pensamento
Viajo por nuvens da lua no universo calado
Nas insónias das lágrimas é escuro o sentir
Apenas os recados da alma ficam para me acudir

Sorvo cada gota que cai pelo rosto
O poema é mudo e as mãos estão vazias
Quem me dera beber desse teu mosto
Talvez acalmasse minhas noites frias…


10.12.13

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

CASA DE AFETOS - 3º LUGAR NO XVIII CONCURSO DE POESIA DA APPACDM DE SETÚBAL




Abriste a porta
Ao sopro da esperança 
Extraíste os afetos maiores 
Pela janela do peito



Enfeitaste o teu quarto
Detalhadamente
Com paredes multicolores
E gloriosos quadros
Ressaltando batalhas
Encheste o armário
Com trajes leves 
E nas gavetas
Encontraste o bálsamo perfumado
Das fotografias a preto e branco
Dos sorrisos que voltariam a ser presente…



Paulatinamente
Pisaste trilhos sonoros
E até o chão se rendeu a ti…



Do telhado avistaste a multidão
E dividiste a tua casa
Com a humanidade
Que te recebeu sem mácula
Partilhando contigo 
O jardim de todas as fantasias.







Pseudónimo: Âncora

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

GOMOS DE TERNURA - POEMA PREMIADO COM MENÇÃO HONROSA NO XVIII CONCURSO DE POESIA DA APPACDM DE SETÚBAL




Desabotoo-te gestos
Que dedilhas sem pressa 

No oceano de todas as quimeras

Aperfeiçoas ténues riquezas
Cálidos gomos de ternura
Sorrisos (des)apertados
Cedidos de olhares prenhes
Forrados em talha dourada
No berço onde te aninhas
Desliza o silêncio incorporado de sons 
No leito acetinado das tuas asas 
Polvilhas tua fábula de mil encantos
Regas-te com o perfume salpicado
E inebriante das rosas brancas
E entregas-te sem pudor
Às hábeis mãos 
Que se estendem à tua volta.






Pseudónimo: Âncora

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

FLOR EM CIO - DUETO TERESA TEIXEIRA E JESSICA NEVES















Ventos de pétalas perpassaram Os ciclos da nossa pele, Solstícios quentes A iluminarem restos das flores rúbias Que plantamos...
Folhas de corpos enternecem As cascatas do nosso fogo, Outonos esvoaçantes A espalharem doses de chuvas mornas Que colhemos...
E o sentir é fruto enaltecido, Altar de inverno consagrando Vinhos às nossas bocas, Rosa suprema desabrochando ventres Prometidos
E o amar é fruto já servido, Verso de primavera desfrutando, Livro às páginas loucas, Suco eterno serpenteando horizontes E gemidos.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

SINAIS - DUETO JESSICA NEVES E EMANUEL LOMELINO



Se na vida atingimos a glória
Através das batalhas travadas
Algumas metas conquistadas
Jamais nos ficam na memória.

Se a vida, por si só, é vitória
P'lo sucesso das empreitadas
Não serão vitórias alcançadas
Um sinal de conquista ilusória?

Se no tempo perdemos tempo
Através dos relógios alterados
Alguns roteiros são evitados
Sempre nos trazem desalento.

Se o tempo, por si só, é momento
P’lo que se vive sem (se) viver
Não será o que acreditamos ter
Um sinal soprado p’lo vento?




17.11.13

domingo, 24 de novembro de 2013

NU ORGASMO DAS PALAVRAS




















Esta noite veste-se 
Com um manto de rosas nuas
Pelo areal salgado
Sou corpo de mar a querer desabotoar-se
Pelos teus dedos famintos
Cor de lua cheia…

Embebeda-me com a dança dos lábios
Enfeita minha silhueta com a tua boca
E rodopia sobre a minha cintura
Até ao (en)canto da aurora…

A maior onda poética levanta-se em ti
Des(a)pertando dentro de mim
Todos os poros da loucura
Em frenética ondulação
De sons e fragrâncias
Onde começa e acaba o desejo
Nu orgasmo das palavras.


02.07.13


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CHAMA




Sê-me poema
Ao beijo da pele
Agridoce dilema
Tentação, fio de mel...


Sê-me presente

Ao toque desejado
Laço confidente
Num embrulho ousado...



Sê-me verso

Ao prazer da c(h)ama
Silêncio disperso
Na voz de quem ama...



Sê-me loucura

Aos poros desatados
Leve candura
Em sorrisos roubados!



18.11.13

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

JARDIM DE POESIA - DUETO EMANUEL LOMELINO E JESSICA NEVES




Neste jardim de poesia que eu vejo
plantei uma flor, bonina-do-desejo
cujo perfume me cativa, m’inebria.
Tem suavidade dum amor-perfeito
delicado como virgem no seu leito
bela sonoridade, celestial melodia.

Neste jardim de poesia que eu toco
plantei um odor que me deixa louco
cujo aroma me comove, m’arrasa.
Tem intensidade de mulher-poema
sedutora nata num puzzle-dilema
tela sedutora, acolhedora casa.

Neste jardim de poesia que eu vivo
mais que paixão, é amor que cultivo
cuja fragrância me enlaça, m’encanta.
É uma relíquia e é eterna esperança
que na vida poucas vezes se alcança
e transforma o poeta em alma santa.  


Neste jardim de poesia que eu amo
mais que desejo, é prazer que clamo

cuja vontade me ferve, m’arranha

É uma alquimia e é risco desmedido 

Que no fado tantas vezes é conduzido

Ao delírio infernal que no céu se banha.


17.11.13

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

PONTE DE LAÇOS (*)



Desci pelo ondular do teu sorriso
Como quem desencanta poesia
Entre montes e vales gritantes
Apareceste Sol d’Outono
Com os dedos saltitantes
Largaste o medo do sonho
Nos teus olhos cobertos de maresia
Pincelaste ao teu ritmo, o arco-íris
Construíste barcos em folhas de papel
Em teu redor, ergueste robustos castelos 
Moldaste os teus braços aos meus
Fizeste-me crer
Na ponte de laços 
Que suaviza e eterniza 
A cascata da vida!


Num anel matizado de sonhos

Desarmados de cobardia e rancores
Estendes as mãos às singelas colheitas
Teu jardim perfumas de múltiplos odores
Tu
(Que) és plural
No verso que te cabe (por) inteiro
Por direito!





Pseudónimo: Âncora



 (*) Um dos meus três poemas escritos para a participação no XVIII concurso de Poesia da APPACDM de Setúbal (Novembro 2013), este ano, subordinado ao tema “A Poesia que há em ti”, com o objectivo de estimular a actividade criadora e sensibilizar a comunidade para a problemática da deficiência mental.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...