sábado, 25 de agosto de 2012

"(CON)TEXTOS D'AMOR", PEDAÇOS EM PROSA (1)


Às vezes, desejava morrer durante uns tempos.
Acho que a viagem ao Céu me ia fazer bem… Sozinha. Sem ti. Sem “nós”!
Seria bom apagar fios da memória, abrir a janela e optar por novos caminhos, olhar noutra direção… Enfim, fechar um pouco “a merda” do coração!
Mas infelizmente não morro durante uns tempos, não apago fios da memória, não sei de mim, não sei de ti, nem sei de nós…
A minha cabeça é uma teia... indecifrável.
Acredito que um dia consiga olhar além das frestas da janela e abri-la-ei sem medo(s), irei percorrer novos caminhos e o meu olhar terá certamente outra direção! Aquela direção polvilhada de sorrisos, d’afetos, d’esperança, de sol, de luz, de vida… rumo à felicidade!
Hoje não! Porque olho para trás e sinto-me incapaz!

24.08.12
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