Deste peito sufocado
Abrindo as palavras
Não estás mais deste lado
Tudo são promessas (in)acabadas
Tecendo breves espumas
Que o vento desfaz...
Desfiando as mais íntimas brumas
Olhando o pôr-do-sol lá atrás...
Como as gaivotas rumo a norte
Buscando em ti, outra sorte
Prender-te no meu horizonte
Fazer dos teus olhos minha fonte
Dos teus braços o interior da noite
Da tua boca provar o teu sabor
Dos beijos (re)colhidos pelos teus lábios em flor
E permanecer para além do tempo…
Da eternidade
Construir contigo castelos de liberdade