Afagos permanentes no corpo a caminho da viagem de regresso
Afagos em agitação e beleza temporal
Que dizer-te meu amor, se do teu corpo nunca me despeço?
Todo o afago está na graciosidade surda
Neste abraço num mar de braços em água e sal…
Acredito que passe o vento que passar, nada (nos) muda
Nesta transparência de Ser
E de ao teu leito pertencer
Ser paisagem ao amanhecer
Ser fonte de luz ao anoitecer... (em ti)
Tecendo sonhos guardados sob as asas de pássaros que inventámos!
06.06.12