Entre o tudo e o nada
Sou a papoila mais feliz do jardim
Sou guerreira sem espada
Lutadora dum objetivo sem fim!
Entre o tudo e o nada
Só vejo curvas na estrada
Ao fundo um mar d’esperança
Dizendo: “quem luta, alcança!”
Só vejo curvas na estrada
Ao fundo um mar d’esperança
Dizendo: “quem luta, alcança!”
Entre o tudo e o nada
Sou fraca, azarada
Sou ferida aberta
Duma mentira desperta!
Entre o nada e o tudo
Sei da beleza dos afetos
Dos olhares prediletos
Que sempre (te) desnudo!
Entre o tudo e o nada
Uma criança abençoada
De face genuína, solta uma risada
Pela vida fantasiada!
Entre o nada e o tudo
Um caminho mudo
Num verso (ab)surdo
Em que me iludo…
25.05.12