sábado, 26 de maio de 2012

ENTRE O TUDO E O NADA


Entre o tudo e o nada

Sou a papoila mais feliz do jardim

Sou guerreira sem espada

Lutadora dum objetivo sem fim!


Entre o tudo e o nada

Só vejo curvas na estrada



Ao fundo um mar d’esperança

Dizendo: “quem luta, alcança!”

Entre o tudo e o
nada

Sou fraca, azarada


Sou ferida aberta

Duma mentira desperta!


Entre o nada e o tudo

Sei da beleza dos afetos

Dos olhares prediletos

Que sempre (te) desnudo!



Entre o tudo e o nada

Uma criança abençoada

De face genuína, solta uma risada

Pela vida fantasiada!



Entre o nada e o
tudo


Um caminho mudo

Num verso (ab)surdo

Em que me iludo…


25.
05.12
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