O sol à tardinha beijava-lhe o rosto
Enquanto bebia o aroma do mar
Como se tratasse de um saboroso mosto
Sentia uma quietude
Que a fazia levitar
Sentia uma quietude
Que a fazia levitar
As ondas batendo levemente sobre as rochas
Eram melodia na sua plenitude
Passeavam pelos seus dedos, conchas...
Ao pisar o areal, o seu peito aqueceu
Eram melodia na sua plenitude
Passeavam pelos seus dedos, conchas...
Ao pisar o areal, o seu peito aqueceu
E feliz, (re)pousou na toalha, o corpo adormeceu...
Deixou que anoitecesse
E que o sol à lua cheia cedesse
O olhar
Só assim poderia avistar o (seu) mar...
Anoitecia tantas vezes daquela maneira
Deixou que anoitecesse
E que o sol à lua cheia cedesse
O olhar
Só assim poderia avistar o (seu) mar...
Anoitecia tantas vezes daquela maneira
Que ela se esquecia quem um dia fora...
Com aquela melodia ao ouvido, tão ligeira
Esquecia o tempo, esquecia (d)a hora...
Esquecia o tempo, esquecia (d)a hora...
Doce Menina do Mar
Não queiras acordar
Desse (teu) sonho
Risonho!...
Se um dia alguém te perguntar:
"- Porquê?!"
Sussurra apenas:
"- Sou a Menina do Mar!..."
17.08.12
** Dedicado à amiga Rosa Fonseca
Obrigada pelo carinho, pela partilha e acima de tudo pela amizade!
Beijinho amigo,
Obrigada pelo carinho, pela partilha e acima de tudo pela amizade!
Beijinho amigo,
Jessica Neves
ResponderEliminarOlá jessica
A verdadeira amizade
É um valioso tesouro
Não se compra, não se vende,
Nem que seja a peso d’Ouro!
Parabéns às duas.
Estando de partida, aproveito a oportunidade para dizer que foi um prazer enorme esta interacção contigo, Jessica!
Muito ainda tens para dar á poesia. A vida é feita de gostos, desgostos, alegrias, tristezas. A alma do poeta sabe isso melhor que ninguém! Ama como ninguém! Sofre como ninguém!
O verdadeiro poeta só passa á escrita os seus vários estados de alma! Não pode nem deve inventar nada!
Continuarei a ler-te, embora não intervindo. Não é uma despedida, mas um até já, até sempre!
Beijo grande
Pétala
Obrigada pelas suas ternas palavras de incentivo!
ResponderEliminarMal sei escrever os meus contos, ainda que vá lançar o 3º livro. Mas sei que é pouco.
Em poesia mal escrevo, nada que se compare à forma como descreve o que sente, a vida, os amores e desamores, a alma e o pensamento, o ser gente...
Perco-me em palavras que procuram dizer o que sinto, porque o que sinto é tanto, que não tenho palavras que cheguem para o descrever...e rebento por dentro não as dizer,acabando por escrever muito, dizendo pouco...
Obrigada: Rosa Maria/ Inês Maomé