quarta-feira, 4 de julho de 2012

ESPERO-TE À MESMA HORA DA SOLIDÃO


O teu nome ficou bordado no tapete do quarto
Só as minhas mãos molham o ácido chão
Sou mulher em pleno parto
Gemendo em êxtase esta solidão!

Acendo a TV
                                                           [com as mãos gritantes
Estás em todos os canais
Diz-me porquê?!
                                                             [Não é só por instantes
És(-me) sempre demais!

O cabelo acabei de atar
Faltam os teus dedos
Para o desembaraçar
E levarem meus medos!

Espero-te como ontem, no chão
Do meu quarto, com a TV ligada
…À mesma hora da solidão…
Em que me és tudo e sou(-te) nada!

16.06.12

2 comentários:

  1. Olá Jéssica

    As trevas desceram ao anoitecer
    Percorrendo a noite fria e escura
    Seus ventres fizeram estremecer
    Um corpo vestido de alma nua!

    Seus medos endureceram
    Em vestes rasgadas ao meio
    De frutos que não colheram
    Por tudo que foi receio!

    Neste olhar de desencanto
    Onde se denotam as dores
    Só um milagre de encanto
    Trarão de volta os amores!

    A sensibilidade anda de encontro ao vento. Sempre no rumo certo!

    Beijo

    Pétala

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  2. Absolutamente FANTÁSTICO!

    Um beijinho,

    Ana Teresa

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