Acendo mais um cigarro com o lume da vida alheia
Ressaltam indícios em lenços brancos carcomidos
Tombo lentamente chega-se a sombra da última ceia
Ao canto da sala (as)soam(-se) uns rumores arrependidos…
Há duas coisas que me movem no mundo: o amor e a fé!
O amor, esse já o esqueci… já nem sei o que é!…
Sustentavam-me os teus lábios, agora em tons de café
Talvez! Talvez um dia me consiga por de pé!…
Até lá, vou construindo castelos dentro de mim
Que o vento insiste em soprar p’ra longe, além…
Queria voltar a ser criança! Ingénua até ao fim!
No sítio onde (te) procuro, não está ninguém!…
Sinto-me?! Sei lá!
Escrevo e não respiro
Fervo, morro e deliro
E não estás cá…
09.06.12
Escrevo e não respiro
Fervo, morro e deliro
E não estás cá…
09.06.12
Olá Jéssica
ResponderEliminarIntangível a dor imersa das correntes
Nelas se escondem mares e horizontes
Por fora dançam ritos de contentes
Por dentro choram como bicas de fontes…
Corre no ar a nudez de mordazes espinhos
Deixados em leitos fúteis ventres de vidas
Nas estrelas os pássaros não fazem ninhos
Silêncios que rodopiam de erosões perdidas!
Olhar ténue repousando sombras obscuras
Mas o vulcão eclode e clareia o momento
Cuja lava faz despertar monções de ternuras
Que desaperta seus laços em sentimentos…
Muito subtil e penetrante. A tua escrita é um oásis no deserto! Felizes os que o encontram!
Beijo
Pétala