sábado, 19 de maio de 2012

UM SOPRO... UM MOMENTO





Habita a noite um corpo vazio
Melancolia algo deprimente
Quem me cala este arrepio
Se morro lentamente?!...

Goteja lá fora
Goteja no meu pensamento
Que dizer-te agora
Se a vida é um sopro, um momento?!...

Nem há lua nem há sóis
Há escuridão sem faróis
Se o meu olhar colhia girassóis
Retalhos apagados somos nós dois…

Morres-me nas mãos num poema sem hora
Vives aceso no meu pensamento
Diz-me amor… que dizer-te agora
Se tu e eu fomos um sopro, um momento?!...

Imploro a esta dor que me leve
Mesmo que o teu rosto me eleve
Jamais o sofrimento será breve

Diz-me amor… que dizer-te agora
Se tudo é um sopro, um momento?!...
Se nós caímos no esquecimento
O melhor é partir, ir embora…

Sabes qual é a cor dos vendavais?
Evitas. Não, não quero que me procures mais!
19.05.12

3 comentários:

  1. Olá Jéssica.

    A poesia é o espelho da alma
    A cada momento á explosão
    Mas ela também trás a calma
    Afagando o rasgado coração

    Em dias amargurados
    Só ela nos pode valer
    Até de olhos molhados
    Não nos deixa morrer

    Todo a sensibilidade no canto de uma flor!
    Beijo

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  2. Oi Jéssica

    Lindo teu poema, um momento de reflexão. Mais uma vez parabéns!
    Bjs

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  3. Boa tarde amiga
    Mais um poema de qualidade. Gostei imenso. Há vendavais que deixam marcas mas há que voltar a reconstruir tudo de novo.
    Beijinhos.

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