Quando vens no teu cavalo branco passeando
Pelo labirinto íntimo das ruas da nossa praça
Enches a passadeira de cravos vermelhos cavalgando
Tu, caval(h)eiro ergues no peito a minha taça
Cai em ti um smoking envaidecido
De camisa rendada versos em folhos
Ao meu corpo espelhado endoidecido
Desnudam-te até à alma meus olhos
Trazes a gravata ao pescoço feita espada
Onde te coloco amiúde um sublime laço
Vens à luta, guerreiro de face encorajada
Salvar-me entre o conforto de um abraço
No meu castelo só tu és rei incontestado
Ninguém te vê assim como eu te vejo
Numa escultura perfeita idolatrado
Acendendo em labaredas o desejo.
De camisa rendada versos em folhos
Ao meu corpo espelhado endoidecido
Desnudam-te até à alma meus olhos
Trazes a gravata ao pescoço feita espada
Onde te coloco amiúde um sublime laço
Vens à luta, guerreiro de face encorajada
Salvar-me entre o conforto de um abraço
No meu castelo só tu és rei incontestado
Ninguém te vê assim como eu te vejo
Numa escultura perfeita idolatrado
Acendendo em labaredas o desejo.
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