segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MORRI AO ESQUECER DE MIM



Olhando entre as frestas da penumbra
Rastejo contra a vasta solidão
Grito atingindo lentamente
Um rasgo de sol que me queima
Sufocando-me a respiração

Morri ao esquecer de mim.

Rasto de vida
Nem a largas passadas
Só o vidro baço
Em águas furtadas

Morri ao esquecer de mim.

O meu nome há muito esqueci
Se já fui já não sou
Por isso matem-me, morri.

Morri ao esquecer de mim.
Olhei de lado o princípio, o meio
E só agarrei o fim.

06.11.11

MARLON ROUDETTE - NEW AGE
-> http://www.youtube.com/watch?v=Jk5kYjD9E1I
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