Vivo no meu mundo
Comunico pouco com o exterior
Sobrevivo num poço sem fundo
Refugio-me no meu interior
Mundo, onde estás?
Não me mates lentamente
Como uma ferida que dói a quente,
Devolve-me a paz
Peço-te por favor
Dá-me o que preciso
Não faças alastrar a dor
Dá-me o teu abrigo
Não me deixes agora
Perdi-me no tempo
Esqueci a hora
Agora é o momento
De me dares a mão
Preciso de ti
Apazigua o meu coração
Mundo meu
Dá-me o que é teu
Dá-me só a tua mão
Para não cair no chão.
12.08.2011