sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O MEL DOS TEUS OLHOS










Os teus olhos são cristais luzentes
De intenso brilho transparente
São dois botões de rosa
A florir no meu areal
São o íntimo perfumado do céu
Onde através deles posso alcançar
O algodão das nuvens
E o lume rasgado do sol

Os teus diamantes
Conservados em ouro
Que me contemplam ao sabor do mel
São um enorme tesouro
Onde não vejo qualquer fel

Os teus olhos doces
Desvendam o rosto da minha alma
Decomposto em seda e porcelana
Trazem a imensidão do mar
Com a sua perfeição e o seu brilhar

Desejo que tenhas eternamente
Essa simplicidade no olhar
Para que te possa simplesmente
Admirar
Entre o silêncio da multidão

15.09.2011

3 comentários:

  1. OLÁ

    quantas palavras bonitas se dizem no silencio de um olhar...

    bjs

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  2. SOBERBO!
    E não digo mais, para que não diga de menos, em desprimor do adje(c)tivo, com o qual classifico o poema.
    Parabéns!!!
    JLD

    ResponderEliminar
  3. o nosso olhar é unico
    dificil de analisar
    ele nasce connosco
    e dificilmente consegue mudar

    ele nasce connosco
    de uma forma natural
    e nada nem ninguem
    o consegue tratar mal

    ele é nosso esconderijo
    de momentos maus e bons
    guarda as recordaçoes de infancia
    e menos aqueles pequenos sons

    ele é melhor do que o pensamento
    pois consegue observar tudo
    é um analisador de primeira
    e nunca ficará mudo

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